quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Criados pelo divino


São detalhes...
São detalhes que tornam melhor a nossa vida...
Detalhes que nos torna mais sinceros, mais inquietos, mais necessários, mais desnecessários...
São detalhes que muitas vezes separam o "estar vivo", do "estar morto"...
São escolhas que fazemos que definem tudo o que somos...
Define onde estamos, pra onde vamos e onde que remos ficar...
Consequências distorcidas muitas vezes são geradas de escolhas erróneas...
Escolhas são como portas secretas...
Escondidas em nosso ser...
Prontas para serem encontradas... destravados...
Prontas pra nos surpreender... surpresas nos aguardam.. muitas esperadas ou não..
São como portas secretas.. como passagens secretas...
Escondidas em paredes sujas e sem atrativos.. muitas vezes estão apenas esquecidas..
Deixam de ser lembradas... e tornam-se secretas...
Escolhas secretas.. muitas vezes indevidas... muitas vezes erradas... muitas vezes mal interpretadas...
São escolhas...
São detalhes...
São momentos..
São o que somos...
São nossa definição...
São nossas consequências...
São portas secretas; portas trancadas; portas abertas...
São apenas portas.. portas de nossa alma. portas de nosso ser...
Optar pelo o que decidir...
Optar pelo o que poder escolher....
Eis nossa vidas, eis nossas escolhas.. eis nossas consequências...
Eis nossa condição.. eis nossa liberdade.. Eis nosso estado de espirito
Eis nosso livre  e descritível.... Arbítrio
Determinado por cada ser... sem indiferença... afinal de contas.. todos nos somos feitos de escolhas...
e todas as escolhas fazem parte do que nos somos...
Somos detalhes, escolhas, portas; somos um pedaço de defeitos, um pedaço de perfeição.. somos de carne e osso,  somos uma conjunção do que é certo e errado.. somos o que eu não chamaria de divindade, mas  de : "criados pelo divino".

sábado, 1 de outubro de 2011

Entre a Vida e a Morte




Estalar de dedos, apertar de mãos, desabrochar  anseios, desatinar-se em vão...
Estilhaçar de medo, considerar-se são, acovardar-se em tempos e se jogar ao chão...
Encorajar-se em guerra, lançar sem si armadilha, ser feroz em tempos, ser o líder da matilha...
Trocar olhares pós- guerra, lançar em si cortesia, apaixonar-se em tempos, ser o mais belo da matilha...
Entregar-se em inteiro, lançar em si carência, deixar-se enganar em tempos, tornar-se em si demência ...
Amordaçar-se em véu, lançar acima um buquê, trocar em tempos alianças, tornar-se em dois um só ser....
Crescer em nove meses, lançar acima a dor, trocar em tempos laços, tornar- se um em dois...
Admirar a paisagem, entrelaçar de dedos, abraçar de corpos, perder o próprio medo....
Correr atrás do tempo, destilar o passado, esmigalhar  fatos, sentir que fez algo errado...
Arrepender-se em guerra, servir assim de isca,  suicidar-se  em tempos, desistir da matilha...
Pesadelo em guerra, que serviu de isca, que se suicidava em tempos, mas sobreviveu a matilha...
Final em guerra, dormência em si, corpos a suspirar, entregar-se em tempos, "pronto morto para viver","pronto vivo para matar"....
Começo de vida, alegria em si, retornas em tempos, a matilha servir...
Glorificar em vida, glorificar em morte, entristecer-se em tempo, alguns realmente não tem sorte...
Mas uma certeza fica, uma certeza sem sorte, glorificado em vida, glorificado em morte, alguns, vão cedo, outros tem mais sorte... e na batalha da vida, na espreita da morte... eternizamos a vida... com a nossa própria morte...